Caso recomendação não seja atendida, PM-GO pode ser alvo de ação civil pública
O promotor de Justiça Marcelo Celestino, da tutela difusa da Segurança Pública, recomendou ao comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Renato Brum, que apresente um plano de redução do contingente ao MP, no prazo de 30 dias. A reorganização deverá abranger os profissionais que estejam desempenhando funções administrativas em todas as unidades da corporação no Estado, bem como os lotados nas nove Assistências Policiais Militares e na Casa Militar da Governadoria.
De acordo com o promotor, a medida foi tomada, em razão do grande número de reclamações sobre o excesso de militares em funções administrativas, o que, para ele, compromete a eficiência da segurança pública em Goiás.
Marcelo Celestino apurou que existem, atualmente, 342 PMs lotados nas Assistências Militares, 155 na Casa Militar, e uma grande quantidade nas sedes das unidades da corporação, cujas funções são meramente administrativas.
No documento, o promotor alertou a autoridade policial que o não acatamento das orientações implicará propositura de ação civil pública por obrigação de fazer, com pedido liminar para a extinção de todas as Assistências Militares e para redução do contingente da Casa Militar
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